terça-feira, 23 de novembro de 2010

Cash & Love


Estou aqui sózinha, mas nunca me senti tão preenchida. Tenho tanta coisa para fazer que nada faço. Agora que sinto a liberdade de forma tão pura, perdi aquela minha vontade de quebrar todas as barreiras. Sei que dependo do meu trabalho, da minha casa, do meu quarto, dos meus livros..dependo de mim. Mas se quiser posso evitar tudo isto, posso largar tudo e voltar à comodidade de ter tudo feito. É que por vezes apetece fugir, não aturar clientes, gerentes, colegas.. mas para quê? Para quê? Para voltar ao sofrimento e não me sentir segura? O melhor é batalhar por tudo aquilo que quero, porque depois tudo me sabe melhor.


Na realidade não preciso de muito, quero apenas viver e partilhar amor. Não preciso de ninguém, excepto tu amor. ♥


p.s. Sem ti, sinto-me perdida nesta vida de adultos. Preciso de ti sempre.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Apetece-me.


Sabes o que me apetece realmente fazer? Ganhar asas e voar para bem longe daqui. Normalmente este é o desejo de quem está deprimido, infeliz e precisa de uma nova razão para sorrir. Eu quero partir para esconder tanta felicidade.
Por vezes a minha fortuna parece que é roubada. Quando não estão satisfeitos tentam consumir os outros para se sentirem poderosos. E eu não quero que isso aconteça mais uma vez.
Desta vez isso não pode acontecer. Eu sei que é Inverno, o sol está careta e esconde-se de mim, mas por agora posso ser eu dar luz a tanta tristeza e não aquela estrela tão quente.
Não vou ser infeliz só porque o mundo está doente e os princípios estão esgotados, eu é que vou reinar desta vez. E o melhor mesmo é ficar por aqui, a ver se ensino os bichos a sorrirem.

Um melhor ano, Maria.

sábado, 18 de abril de 2009

sábado, 14 de março de 2009

all i need


Nunca fui muito com a tua cara; sempre achei o teu sorriso bonito demais para ser sincero; os teus olhos prefuravam mais do que eu queria e as tuas palavras eram azedas. Foram apenas precisos cinco minutos para formar um opinião sobre ti, achar que não eras uma pessoa de quem eu quisesse estar perto.

Agora pergunto-me como fui capaz de pensar uma monstruosidade destas sobre ti. Para mim não és nada do que julgava parecer, mas na realidade até és. Estou a ficar cega, não consigo ver a mesma pessoa com quem convivia na tal perfeição que os meus olhos aparentam seres. Acho que se me matasses, ganhava vida das cinzas para te dar o meu perdão. Não iria conseguir perceber o quanto não és e o quanto eu penso.

Se continuar sempre a ver-te assim, para sempre, juro-te. Vou ser a pessoa mais feliz do mundo. Não consigo ser infeliz agora, não consigo. É arrepiante sentir-me tão bem.. Por mais que isto pareça tudo bom, um dia pode acabar. E quando acabar? Vou olhar para a tua cara da mesma maneira.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Please remember.


Seja quem for, bata à minha porta e diga-me “olá”. Tenho saudades de uma palavra, porque afastei-me. A dor entrou, cada vez que penso nela magoa que nem quero pensar. Mas sempre que penso, penso nela. Por isso para quê pensar? Queria só matar saudades das tuas palavras, mas o orgulho chama-me à atenção e recuo. Choro, por ser fraca. Choro por ser orgulhosa. Mas essencialmente, por sentir saudades.

domingo, 9 de novembro de 2008

i miss your love




Não somos perfeitos. Errámos, muito. Com todos, contigo, comigo, mas principalmente com nós próprios.
Dissemos mentiras, para magoarmo-nos. Mas não o queríamos fazer. Mas o nosso orgulho fala mais alto. Fica muita coisa por dizer, muita coisa por explicar. Os sentimentos ficam em dúvida. Magoa-nos, mas no fundo questionamo-nos se estamos a esconder a verdade. Questionamo-nos se não teremos vontade de correr e beijarmo-nos, de dizer o quanto nos amamos, o quanto queremos estar juntos. E pode ser que um dia isso volte a acontecer. Porque erramos muito, mas a verdade é que nos amamos de verdade.

sábado, 18 de outubro de 2008

Boa viagem.


Apenas vi o «comboio» passar. Não entrei nele, mas podia.
Apetecia-me tudo, menos entrar naquele «comboio». Estava cansada, saturada, sem vontade de partir. Sabia que podia apanhar outro «comboio», passam mais, não há só um. E foi isso que não me levou a apanhar esse.
Mas será que fiz bem? Será que foi a escolha certa não me deixar levar pelo o primeiro por saber que haveriam mais?
(Espero que tenham percebido que por vezes nem tudo pode parecer óbvio e simples.)